O Brasil subiu cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) quando comparado a 2020 e atingiu o 57º lugar entre 132 países. O ranking foi divulgado na última segunda-feira (20) pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO), em parceria com o Instituto Portulans, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação da Indústria Indiana (CII), a Ecopetro e a Assembleia de Exportadores Turcos (TIM), com o apoio do Conselho Consultivo do IGI e de sua Rede Acadêmica.
O Índice Global de Inovação é calculado com base na média dos cinco pilares do subíndice insumo de inovação, que leva em consideração instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de mercado e sofisticação empresarial. Além de dois subíndices de produto de inovação, sendo produtos de conhecimento e tecnologia e produtos criativos.

Apesar do avanço comparado ao ano passado, o Brasil ainda está distante da sua melhor colocação no índice que foi em 2011, quando chegou a 47ª posição.
Ao focar apenas nos países da América Latina e Caribe, o Brasil ocupa o 4º lugar, ficando atrás do Chile (53º), do México (55º) e da Costa Rica (56º). Em relação ao BRICS – agrupamento de cinco países de mercado emergente – o Brasil atingiu o penúltimo lugar, na frente apenas da África do Sul.
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A CNI apontou que a posição do Brasil é incompatível com o fato do país ser considerado a 12ª maior economia do mundo. No entanto, o presidente da CNI, Robson Andrade, relatou que “o crescimento sustentável e a superação da crise agravada pela pandemia de Covid-19 passam pela via da inovação. Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social”.
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