A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirmou que o país deixará a política “Covid zero”, que mantinha a cidade de Auckland em quarentena há semanas com intuito de combater o surto da variante Delta.

De acordo com o governo, a Nova Zelândia tentará conviver com a Covid-19, focando na ampliação da vacinação e controlando a propagação do SARS-CoV-2. O país se tornou uma referência no combate a Covid-19 devido suas medidas de proteção.

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Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern
Covid-19: Nova Zelândia anuncia o fim da quarentena em Auckland. Imagem: Alexandros Michailidis/Shutterstock

Durante a maior onda da pandemia, a Nova Zelândia fechou suas fronteiras e rastreou os possíveis contaminados, medidas que possibilitaram que as taxas de contaminação chegassem a zero em 2020. No entanto, com a disseminação da cepa mais contagiosa do coronavírus, o país enfrenta um surto da doença.

“Essa é uma mudança que faríamos ao longo do tempo, e o surto da Delta acelerou a transição. As vacinas vão apoiar a nova política”, afirmou a primeira-ministra sobre as mudanças.

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Auckland é a maior cidade da Nova Zelândia e está em quarentena restrita há quase 50 dias. Com as novas medidas, os 1,7 milhão de habitantes poderão voltar para as ruas, podendo se reunir em grupos de até 10 pessoas.

O fim das restrições deve acontecer nesta quarta-feira (6). Ardern afirmou que nunca quis zerar os casos, mas erradicar o vírus responsável pela Covid-19.

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A primeira-ministra informou que a introdução de quarentenas rigorosas só acabará quando 90% da população elegível foi vacinada. Atualmente, cerca de 65,5% da população recebeu ao menos uma dose de algum imunizante contra a Covid-19, enquanto apenas 39,7% foram completamente vacinados.

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“É claro que um longo período de restrições pesadas não nos levou a zero casos, mas a tentativa de eliminação foi importante porque não tínhamos vacinação, mas agora temos. Assim, podemos começar a mudar a maneira como fazemos as coisas”, disse Ardern.

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