A queda das plataformas do Facebook durante a tarde da última segunda-feira (4) ainda está repercutindo no mundo. Os problemas nas redes duraram cerca de 6 horas e mais de 3,5 bilhões de pessoas ficaram sem acesso ao WhatsApp, Instagram e Facebook.

Para a União Europeia, o fato das três redes plataformas pertencerem a uma mesma empresa e serem as mais acessadas do mundo mostra a necessidade de concorrentes para o Facebook. “Precisamos de alternativas e opções no mercado de tecnologia e não depender apenas de alguns grandes grupos, sejam eles quem for”, disse Margrethe Vestager, comissária de defesa da concorrência da União Europeia.

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Monopólio do Facebook

Essa discussão não é nova. Nos Estados Unidos, a empresa enfrenta processos por monopólio. A Comissão Federal de Comércio (FCC) e procuradores estaduais alegam que o conglomerado “usou seu poder de monopólio para esmagar rivais menores e exterminar os competidores, às custas dos usuários comuns”.

A União Europeia também está pautando o tema. Vestager propôs no ano passado um projeto que coloca as big techs, Facebook, Amazon, Apple e Google, como empresas que precisam mudar seus modelos de negócios para permitirem mais competição. O caso ainda deve ser votado.

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A falha no Facebook ainda gerou prejuízo para muita gente que ficou sem conseguir se comunicar. O diretor do Procon-SP, Fernando Capez, disse que “falhas internas não eximem a responsabilidade da prestadora de serviço”, e acrescenta que o consumidor que se sentir prejudicado, deverá “aguardar as informações prestadas pelo WhatsApp ao Procon”.

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