O Brasil possui 13 mil startups e apenas 4,7% foram fundadas por mulheres, revela um levantamento do Distrito Dataminer. Sendo assim, a marca Huggies, que opera no segmento de cuidados infantis, apresentou o ‘Pequenos Grandes Passos’, um programa de aceleração voltado para o empreendedorismo materno que conta com o apoio da empresa de educação digital B2Mamy e do Google for Startups.

O programa, que acontece de outubro a dezembro de 2021, vai oferecer um aporte financeiro de R$ 100 mil para um dos negócios focados em desenvolvimento infantil.

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A partir dos projetos inscritos, nesta quinta-feira (28) serão selecionadas 50 mães empreendedoras de todo o Brasil. Todas vão participar de aulas práticas e mentoria especializada, com desafios, dicas e tendências de mercado. No fim, serão selecionadas 10 mães para o evento final.

No dia 9 de dezembro, será anunciada a grande vencedora do investimento de R$ 100 mil no canal da B2Mamy no YouTube.

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“Seguindo o nosso objetivo de atuar cada vez mais de forma participativa na jornada das famílias com seus bebês e crianças, queremos também colaborar com projetos que impactem positivamente os nossos consumidores, principalmente as mães”, afirma Henrique Melo, gerente de marketing de Huggies.

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Melo diz que é preciso entender “os obstáculos que elas enfrentam quando o assunto é empreender” para proporcionar “uma rota de conhecimento e evolução rumo a uma nova história de empreendedorismo”.

As inscrições para participar do programa se encerram já nesta terça-feira (26) e podem ser feitas pelo site do evento.

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Mães no mercado de trabalho

Bianca Levy, COO da B2Mamy, ressalta que a iniciativa “vem em ótima hora”, já que uma parcela expressiva de mulheres perdeu sua ocupação na pandemia. “A maioria nem buscou uma nova inserção no mercado”, ressalta.

Entre as mães com filhos pequenos, por exemplo, 39% perderam o emprego e 52% perderam a renda, indica a startup Famivita, que realizou a pesquisa com 7.500 mulheres entre 27 e 28 de julho de 2020.

Outra pesquisa, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que a probabilidade de emprego das mães no mercado de trabalho também cai após a licença-maternidade. Os dados mostram que após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade estão fora do mercado de trabalho.

Créditos da imagem principal: Monkey Business Images/Shutterstock

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