Um levantamento feio pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas mostrou que a cada 10 pacientes hospitalizados por Covid-19 nove não completaram o esquema de vacinação com as duas doses necessárias.
Segundo informações da CNN, o estudo foi feito com 1.172 pacientes internados no hospital, entre estes, 1.034 deixaram de tomar a 2° dose e 138 estavam completamente imunizados. Além disso, dos 1.172 casos identificados no levantamento, 274 foram a óbito. Destes, 237 não haviam recebido nenhuma dose da vacina, 21 apenas a primeira dose e apenas 16 haviam recebido as duas doses.
“Isso mostra o que desde o começo a gente tem dito: o papel da vacina é proteger pessoas. A gente não consegue todas, mas o máximo de proteção, no máximo de indivíduos”, afirmou Jamal Suleiman, infectologista do Hospital Emílio Ribas.
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A pesquisa reforça o que outros estudos já demonstraram sobre a eficácia da vacinação para a diminuição dos números de casos sintomáticos e óbitos. No Brasil, todas as vacinas aprovadas – Coronavac (Sinovac/Butantan), AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer/BioNtech e Janssen – se mostraram eficazes nos testes clínicos e estão apresentando alta efetividade no mundo real, principalmente na diminuição de casos com hospitalização e morte.
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Dose de reforço também é importante
Para reforçar as duas doses já recebidas pelos idosos e profissionais de saúde, os primeiros vacinados no país, também é importante que este grupo tome a dose de reforço para potencializar a imunidade contra a Covid-19.
É fundamental que as pessoas acorram aos sistemas de saúde para receber esses agentes imunizantes, o que inclui a dose de reforço nos indivíduos elegíveis para essa abordagem”, orientou o infectologista.
A dose de reforço é essencial por conta da ameaça da variante Delta que, inclusive, fez sua primeira vítima em São Paulo, em meados de agosto. A paciente era uma mulher de 74 anos, que já havia sido vacinada e tinha comorbidade.
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