O Twitter anunciou na terça-feira (26) que está lançando um recurso contra a exploração sexual infantil. A iniciativa ocorre em conjunto com a Safernet Brasil, ONG dedicada à segurança digital, educação e defesa dos Direitos Humanos na Internet.
“O Twitter não tolera nenhuma forma de exploração sexual infantil. Como parte das iniciativas para lidar com este tipo de violação das regras, lançamos junto com a Safernet um recurso que leva pessoas a uma página com informações sobre o tema e permite a realização de denúncias”, disse a rede social em seu perfil no Twitter.
A empresa explicou ainda que, o sistema funcionará a partir das buscas na plataforma. “Quando alguém digitar, na área de busca do Twitter, palavras e termos comumente utilizados para a busca de conteúdo que mostre ou promova a exploração sexual de menores, o primeiro resultado visualizado será uma notificação com um link para a página da ONG Safernet Brasil. O aviso será permanente na plataforma”, afirmou.
Facebook viabiliza crime de aliciamento de menores, diz pesquisa
A ação do Twitter vem ao mesmo tempo em que o Facebook, que segue em uma séria crise de imagem após denúncias de priorizar o lucro à segurança dos usuários, foi alvo de estudo de uma instituição infantil do Reino Unido, a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade com as Crianças (NSPPC).
Segundo pesquisa da organização, o Facebook, bem como seus aplicativos – como Instagram e WhatsApp – possuem 5.120 crimes de aliciamento de menores registrados na polícia britânica desde 2017.
Leia mais!
- Instagram vai permitir que todos os usuários compartilhem links no Stories
- LinkedIn facilita procura por vagas de emprego remotas em novos filtros
- TikTok disponibiliza Vídeo Kit para desktop e consoles, facilitando a edição de vídeos
Mais da metade dos crimes (53%) ocorreram principalmente na plataforma do Facebook, Instagram e WhatsApp, totalizando 24 ocorrências por semana.
A instituição acredita que os números sejam “apenas a ponta do iceberg”, já que muitos crimes de abuso infantil não são relatados, e pediu em carta junto com outras 60 organizações de proteção à criança que o CEO Mark Zuckerberg divulgue o levantamento interno.
O Facebook ainda não comentou sobre os resultados do levantamento.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Tags: