Segundo um levantamento recente da consultoria Gartner, as vendas de smartphones apresentaram retração de 6,8% no terceiro trimestre de 2021. Entretanto, existe um “vilão” por trás desse resultado. O setor é um dos vários da indústria de eletrônicos que está lidando com os impactos da chamada ‘crise dos chips’, que pode durar até 2023.
Essa falta de peças — que ficou ainda mais evidente ao longo da pandemia — vem causando uma “bola de neve” no mercado de dispositivos móveis, já que influencia desde a fabricação até a disponibilidade de novas unidades no varejo. A resposta natural foi a queda global em vendas, principalmente no caso dos smartphones de entrada.
Pelo menos é o que indica o diretor de pesquisa sênior do Gartner, Anshul Gupta: “Apesar da forte demanda do consumidor, as vendas de smartphones diminuíram devido ao atraso no lançamento de produtos, cronograma de entrega mais longo e estoque insuficiente”, disse. “As restrições de oferta impactaram a programação de produção de smartphones básicos e utilitários muito mais do que smartphones premium”, acrescentou o executivo.
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Apple passou Xiaomi em vendas

Em participação de mercado, o ranking ao fim do terceiro trimestre deste ano ficou assim: Samsung com uma fatia de 20,2%, Apple em segundo com 14,2% e a chinesa Xiaomi em terceiro, com 13%.
Vale ressaltar que a Apple — que adiou o lançamento da atualização que permitirá armazenar carteiras de identificação digital no Wallet — conseguiu retomar a medalha de prata em vendas, posição que antes era da gigante chinesa Xiaomi, que caiu para a terceira posição.
Enquanto isso, a sul-coreana Samsung, que experimenta um interesse crescente por seus smartphones premium com a forte demanda no nicho de smartphones dobráveis, manteve a liderança até com uma certa folga frente às rivais.
Via: Convergência Digital
Imagem principal: Maxx-Studio/Shutterstock
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