Segundo a ciência, “Star Wars” acertou na criação da Estrela da Morte? Vídeo responde

Icônica arma planetária de Star Wars foi vista em vários filmes da franquia, mas sua principal arma, na realidade, deveria ser bem mais mortal
Por Rafael Arbulu, editado por André Lucena 03/12/2021 13h25, atualizada em 03/12/2021 13h41
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Imagem: Disney/Reprodução
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O youtuber EckhartsLadder publicou um vídeo em seu canal, que mostra a icônica “Estrela da Morte” – a arma planetária do Império na franquia cinematográfica Star Wars – agindo de forma cientificamente correta.

Isso porque, apesar de toda a sua imponência, a Estrela da Morte usou da licença poética para fugir um pouquinho dos parâmetros regidos pela realidade. No vídeo, que você vê abaixo, entra em discussão a sua principal arma: um laser gigantesco capaz de destruir planetas inteiros com um único disparo.

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Fazendo o máximo para evitar spoilers, nos filmes, vemos a Estrela da Morte disparando um imenso raio laser, levado diretamente ao seu alvo, obliterando-o como se ele jamais tivesse existido.

Como você viu no vídeo acima, a ciência desmente isso. Mas ao contrário do que possa parecer, ela o desmente para algo ainda mais grandioso: na verdade, o laser da Estrela da Morte seria visualmente invisível. Entretanto, ele poderia ser direcionado a vários alvos ao mesmo tempo – então, além de um planeta, ela poderia varrer do espaço qualquer frota de naves inimigas.

Não é a primeira vez que a Estrela da Morte é cientificamente questionada: há um risco de spoilers menores a seguir, mas a própria destruição dela – quando Luke Skywalker dispara torpedos de próton por uma porta exaustora da arma planetária – em tese não poderia acontecer daquela forma, já que uma saída daquela joga calor de dentro para fora da Estrela da Morte, e não permite a entrada de nada que venha de fora para dentro.

Mas Luke Skywalker, um Jedi, tinha a Força ao seu lado, então existe uma contextualização sólida nos filmes.

Evidentemente, estamos falando de um filme de ficção científica, e a parte da “ficção” tem um enorme peso aqui: Star Wars nunca teve qualquer ambição pelo realismo, e os efeitos fantásticos na tela dos cinemas são, puramente, ferramentas para ampliar o drama e contar uma história com detalhes chamativos.

Vale lembrar que Star Wars ainda segue firme e forte na cultura pop: não apenas nos cinemas, mas há, hoje, diversas séries em produção ou exibição, expandindo a narrativa para outras frentes.

Até porque, convenhamos, se seguisse a ciência à risca, Star Wars seria um filme consideravelmente mais curto – e o ingresso para o cinema está bem caro.

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Jornalista formado pela Universidade Paulista, Rafael é especializado em tecnologia, cultura pop, além de cobrir a editoria de Ciências e Espaço no Olhar Digital. Em experiências passadas, começou como repórter e editor de games em diversas publicações do meio, e também já cobriu agenda de cidades, cotidiano e esportes.

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.