Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) revelou os impactos da pandemia da Covid-19 nas escolas do Brasil. O resultado do estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgado nesta sexta-feira (3), mostra que as atividades presenciais ficaram suspensas em 99,3% das escolas de educação básica.
Escolas durante a pandemia da Covid-19
No geral, o tempo médio de suspensão das aulas presenciais em 2020 foi de 279,4 dias. Na rede pública, a média de atividades suspensas presencialmente durante a pandemia da Covid-19 foi de 287,5 dias, e, na rede privada, de 247,7 dias. 90,1% das escolas de educação básica não colocaram seus alunos novamente nas salas de aula em 2020.
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O maior tempo médio total de suspensão das aulas presenciais foi identificado na Região Nordeste do país (299,2 dias), com destaque para a rede pública (307,1 dias). Na rede privada de ensino, o maior tempo médio de suspensão de aulas presenciais foi observado na Região Sudeste (250,8 dias).
Os dados mais alarmantes mostram que apenas 42,6% das escolas de educação básica tiveram aulas pela internet durante a pandemia da Covid-19. Sendo 35,5% na rede pública e 69,8% na rede privada.
Em 2019, 54% dos estudantes de 15 a 17 anos tinham internet e computador ou notebook em casa, sendo 48,6% na rede pública e 90,5% na rede privada. Entre os estudantes brancos dessa faixa etária, o total atingiu 67,3%, contra 46,8% para estudantes pretos ou pardos, mostrando diferença de 20,5 pontos percentuais.
Via Agência Brasil
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