Grande parte da equipe de garantia de qualidade que trabalha em ‘Call Of Duty: Warzone’ entrou em greve como forma de protesto contra as demissões em massa que vem acontecendo desde o final de novembro.
De acordo com um tweet do repórter Jason Schreier, da Bloomberg, “a maioria de uma equipe de cerca de 40 testadores de QA da Raven Software, que trabalha no ‘Call of Duty Warzone’, está saindo do trabalho para protestar contra uma demissão repentina que começou na sexta-feira. Eles dizem que irão embora até que a dispensa seja revertida.”
Através do Twitter oficial da equipe, que compartilha novidades a respeito do ‘Call of Duty Warzone’ e ‘Vanguard’, o grupo confirmou as informações e também compartilhou um comunicado oficial, no qual também pedem um reajuste no salário.
A Activision, distribuidora e uma das desenvolvedoras do jogo, comunicou na semana passada que alguns funcionários seriam demitidos até 28 de janeiro, apesar de não terem apresentado desempenho inferior em suas funções. O anúncio ocorreu logo após a empresa informar uma reestruturação salarial que aumentaria o pagamento e todos os integrantes.
A paralisação, contudo, pode prejudicar o início da integração de ‘COD: Vanguard’ com ‘Warzone’, um modo que a desenvolvedora Raven é a principal responsável na manutenção. As dificuldades na integração de ‘Black Ops: Cold War’ e ‘Modern Warfare’ no ano passado já demonstraram que a atuação da equipe é imprescindível para a transição. Com isso, é possível que a próxima era do ‘Warzone’ enfrente alguns percalços.
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Activision Blizzard é acusada de cultura de assédio
As demissões, no entanto, acontecem já há algum tempo. A Activision Blizzard foi acusada este ano de manter uma cultura de assédio sexual constante onde os executivos da empresa sabiam, estando cientes ou envolvidos, incluindo o CEO Bobby Kotick. Desde que o caso foi revelado, várias mulheres já se apresentaram para corroborar as acusações.
Em outubro, mais de 20 funcionários da Activision Blizzard foram demitidos desde que as alegações de assédio sexual e moral vieram a público, de acordo com a vice-presidente dos assuntos corporativos da empresa, Frances Townsend. Para além disso, foram aplicadas “outras medidas de ação disciplinar” acerca de outros 20 funcionários.
A PlayStation, Xbox e Nintendo se manifestaram a respeito do caso, repudiando as ações. A desenvolvedora também não irá participar do Game Awards deste ano.
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