O Tribunal Distrital da Califórnia pode evitar que o Departamento de Trabalho Justo e Habitação (DFEH, na sigla em inglês), se envolva no acordo da desenvolvedora Activision Blizzard com a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos Estados Unidos. A juíza Dale S. Fischer, porém, disse ainda que pode não aprovar o acordo de US$ 18 milhões do processo.
Para a magistrada, “não é apropriado” que o DFEH intervenha no caso. Ainda não é uma decisão oficial, mas Fischer acrescentou que é “altamente improvável que mude de ideia” sobre o acordo proposto.
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O Wall Street Journal publicou um relatório, no mês de novembro, detalhando os casos denunciados de assédio sexual, agressão e comportamente impróprio na Activision Blizzard. A desenvolvedora é investigada pelo estado da Califórnia, alvo de processos de assédio sexual e denúncias de abusos generalizados no local de trabalho.
Em setembro, a empresa anunciou que havia chegado a um acordo com a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos Estados Unidos, justamente com o valor de US$ 18 milhões. A quantia seria destinada a um fundo para indenizar os requerentes elegíveis como vítimas.
Duas semanas depois, porém, o DFEH revelou que preparava a objeção. A preocupação do órgão é que isso liberasse a Activision Blizzard de outras reivindicações sob a lei do estado da Califórnia. O sindicato Communications Workers of America também apresentou, em outra semana, a própria objeção.
Sobre a possibilidade do acordo de US$ 18 milhões, a juíza Dane S. Fischer tem a possibilidade de rejeitar. “O fato de este decreto em particular ser consistente com outros não significa necessariamente que, neste caso, irei aprová-lo”, disse.
A Activision Blizzard e a Comissão devem prestar esclarecimentos sobre o acordo em cerca de um mês. Depois, o DFEH precisa enviar os próprios comentários, em até duas semanas.
Via: Games Industry
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