A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo apontou um aumento significativo do número de pessoas com síndrome gripal na cidade. Foram 91,8 mil atendimentos nos primeiros 15 dias de dezembro, enquanto, em todo o mês de novembro, foram 111,9 mil casos. De acordo com informações da Agência Brasil, entre o número de pessoas que procuraram atendimento, quase metade (45,3 mil) foram classificadas como suspeita de Covid-19.

Gripes. Imagem: Shutterstock
Casos de síndrome gripal aumentam significativamente em São Paulo. Imagem: shutterstock

Apenas este ano, dos 119,8 mil casos identificados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), 205 (0,2%) do total, foram confirmados como causados pelo vírus influenza. Destes, 34,3% do total foi identificado como influenza A não subtipado (sem uma subdivisão dentro do grupo), 9,8% como influenza A (H1N1), 3,8% como influenza A (H3) e 19,9% como influenza B.

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O órgão de saúde acrescentou que está coletando amostras das pessoas que procuram os centros de saúde com SRAG, tanto dos internados em unidades de terapia intensiva (UTI), quanto dos que procuram hospitais gerais e unidades de atendimento ambulatorial.

O Instituto Adolfo Lutz está responsável pela identificação do vírus causador da doença e do subtipo, em caso de influenza.

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Influenza A x Influenza B

A gripe é causada pela ação dos vírus influenza no organismo, entretanto, esse vírus possui 3 tipos, o A, B e C. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), “o tipo A é classificado em subtipos, como o A (H1N1) e o A (H3N2), que circulam atualmente em humanos. Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata. Mesmo com suas particularidades genéticas, todos podem provocar os mesmos sintomas, como febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadigas.”

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O tipo A e B são os mais comuns e responsáveis por epidemias sazonais em várias regiões do mundo, com circulação predominantemente no inverno. Já o tipo C é causador de infecções mais brandas.

Na semana passada, a Fiocruz alertou para a presença do vírus influenza A nos casos de SRAG da população adulta e infantil do estado do Rio de Janeiro. Apontando também para um risco de importação do vírus para outros grandes centros urbanos e destinos turísticos.

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