É verdade que, quando Adam Driver aceitou o papel de Kylo Ren, muitas pessoas não ficaram totalmente convencidas que ele seria um antagonista perfeito. E por incrível que pareça, a lista dos fãs de “Star Wars” que relutaram em aceitá-lo no papel do personagem em “O Despertar da Força” inclui o próprio ator.
Ao ser apresentado ao público, o vilão da última trilogia de “Star Wars” chamou atenção, tanto para o bem quanto para o mal, por suas características diferentes dos outros antagonistas do universo do filme. Ele não parecia um dêmonio como Darth Maul, ou tinha o rosto deformado de Palpatine, muito menos era metade humano metade máquina como seu avô, Darth Vader. Ele era “apenas” um humano normal com muito ódio concentrado e… um cabelo liso e formidável.
A preocupações dos fãs também eram a de Adam Driver. Por quebrar o padrão dos vilões, o ator hesitou em aceitar o papel de Kylo Ren. Ao ler o roteiro e conversar com os diretores, entretanto, o estadunidense percebeu que as ações do personagem eram tão cruéis como os de seu avô e, por isso, decidiu dar vida ao neto de Darth Vader.
“Só porque as pessoas podem refazer algo ou revisitar um mundo, não significa necessariamente que devam. Já vi muitos filmes de orçamento maior que sacrificam personagens e histórias pelo espetáculo e não tinha ideia do que aconteceria. Mas as primeiras palavras que saíram da boca de J.J Abrams foram sobre personagem e história. Foi tudo muito legal, mas mesmo assim você tem dúvidas”, disse o ator.
“Posso viver de acordo com isso? Sou um fã dos filmes e não queria estragar tudo, de forma alguma. Porém, por estar com medo, talvez fosse um bom motivo para fazer isso”, completou.
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Mesmo com medo e cheio de dúvidas, podemos dizer que Adam Driver cumpriu sua missão de fazer um vilão lotado de angústia e tão maldoso quanto os outros. E se analisarmos que Ren matou seu próprio pai e um dos personagens mais queridos de todos os tempos, Han Solo, sua “vilanice” pode até colocá-lo no topo da lista de antagonistas mais cruéis de “Star Wars”.
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