Bitcoin X ouro: analista da Goldman Sachs acredita em competição acirrada como reserva de valor

Um analista da Goldman Sachs afirmou em uma nota de pesquisa para clientes que o bitcoin deverá competir com o ouro como reserva de valor.
Por Lauro Lam, editado por Karoline Albuquerque 05/01/2022 20h26, atualizada em 06/01/2022 08h57
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Em nota assinada nesta quarta-feira (5) pelo analista da Goldman Sachs, Zach Pandl, de pesquisa para clientes, ele afirmou que o bitcoin deverá competir com o ouro muito brevemente, com um objetivo já previamente definido: reserva de valor. Assim, é possível manter o valor do ativo por um bom período de tempo, sem ser afetado pelas oscilações do mercado, como no caso do ouro e outros metais preciosos.   

Capitalização de mercado  

Segundo o analista, a atual capitalização de mercado do bitcoin gira em torno de US$ 700 bilhões, contra US$ 2,6 trilhões do ouro existente como investimento. No entanto, a participação da criptomoeda nesse bolo de reserva de valor é de apenas 20%, ou seja, há muito espaço para um crescimento exponencial nos próximos anos. 

Em uma lista de previsões para 2022, Zach fez uma análise em um cenário hipotético e apontou que a criptomoeda pode chegar a 50% do mercado. Caso essa previsão altamente otimista se consolide, o preço do bitcoin poderia superar os US$100 mil. 

Mineração de criptomoeda Bitcoin
Ao longo de 2021, preço do bitcoin teve várias oscilações; analista acredita que criptomoeda terá uma grande valorização em 2022, sendo até mesmo competitiva em relação ao ouro como reserva de valor. Imagem: rzoze19/Shutterstock

 “O Bitcoin pode ter aplicações além de simplesmente uma ‘reserva de valor’ – e os mercados de ativos digitais são muito maiores do que o bitcoin – mas achamos que comparar sua capitalização de mercado com o ouro pode ajudar a estabelecer parâmetros sobre resultados plausíveis para os retornos da criptomoeda”, escreveu o analista na nota. 

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Altos e baixos  

Ao longo de 2021, o valor do bitcoin vivenciou cenários comparados a uma verdadeira montanha-russa. A criptomoeda chegou a cair bruscamente em junho, sendo cotada a US$ 30 mil. 

Já em novembro, teve uma alta histórica, batendo os US$69 mil. Agora, tudo indica que os investimentos devem voltar com força ao longo de 2022. 

Via: Reuters

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Redator(a)

Lauro Lam é redator(a) no Olhar Digital

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital