Na metade do ano passado, os irmãos Raees e Ameer Cajee, dupla por trás da plataforma de criptomoedas Africrypt, teriam fugido com US$ 3,6 bilhões em Bitcoin. As vítimas do roubo gigantesco em criptomoedas na África do Sul agora exigem acusações criminais contra os dois irmãos. Eles não são vistos desde então.

“Estamos pressionando para que os irmãos sejam acusados ​​de fraude, roubo, possivelmente lavagem de dinheiro”, disse Sean Pierce, representante de algumas das vítimas, em entrevista à Bloomberg. Eles podem pegar entre 10 e 15 anos de prisão, mas a decisão de prosseguir com a acusação ainda não foi tomada.

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Por sua vez, o advogado da Africrypt, Rashaad Moosa, afirmou que difícil prosseguir com o processo. Isso porque os investidores em Bitcoin assinaram acordos para transferir reivindicações para uma empresa com sede em Dubai, chamada Pennython Project Management LLC. Essa companhia ofereceu pagamentos aos investidores. Assim, Moosa alega que as vítimas não tem mais direitos.

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Um total de 69 mil Bitcoins em fundos de investimentos desapareceram na metade do ano passado, no inverno do Hemisfério Sul. Os irmãos Cajee, que operavam a Africrypt, também sumiram. Com a queda no valor do Bitcoin, agora estimasse que o valor do roubo esteja em US$ 2,9 bilhões.

Os irmãos que comandavam o fundo desapareceram após o roubo. Imagem: Jirsak – shutterstock

A operadora encerrou as atividades em abril de 2021, quando o Bitcoin se aproximou de US$ 64 mil, sua máxima histórica. A Africrypt citou “violação” nos sistemas. Então, os investidores foram instruídos a não denunciar o incidente às autoridades. Eles alegavam que isso dificultaria a recuperação dos fundos.

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Em seguida, os irmãos teriam transferido os valores. Para esconder a origem dos fundos, eles possivelmente usaram serviços de mistura de moedas. O paradeiro dos Cajee é desconhecido, mas especulava-se, a princípio, que eles haviam fugido para o Reino Unido.

Via: Decrypt

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