A Activision Blizzard está na boca do povo gamer esta semana, isso porque a empresa de jogos eletrônicos foi adquirida pela Microsoft pela gigantesca quantia de US$ 68,7 bilhões. Contudo, o CEO da companhia, Bobby Kotick, revelou durante uma entrevista ao VentureBeat que, na verdade, a Activision quase fechou um acordo de venda com a Electronic Arts (EA).
“Acho que, mesmo que tivéssemos nos consolidado dentro da EA, isso não nos daria o que precisaremos daqui para frente”, disse Kotick, ao explicar o porquê de as negociações não terem dado certo. “… precisava ter um grande parceiro para poder fazer funcionar.”
O CEO se referiu as atuais estratégias de produção da empresa. Além, claro, de uma possível restruturação e criação de identidade, já que o anúncio da venda da Activision e novas estratégias vem pouco tempo depois de denúncias de má conduta sexual e discriminação dentro da desenvolvedora virem à tona.
Segundo um outro artigo, dessa vez do The Wall Street Journal, Kotick também pode ter considerado comprar os sites do universo gamer Kotaku e PC Gamer, visando mudar (e controlar) as notícias a respeito da empresa. O artigo detalha as razões para a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, e como os problemas atuais da empresa favoreceram que essa transação se concretizasse.
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Mercado gamer: EA na mira
Apesar de o plano com a EA não ter vingado, no entanto, uma análise do The Financial Times coloca a empresa como um dos destaques no mercado gamer, que está movimentado – recentemente, a Take-Two, distribuidora do GTA, comprou a Zynga, consolidando um império dentro do setor de jogos. Para o jornal, “o próximo alvo de aquisição provavelmente terá uma impressionante biblioteca de títulos de jogos”, e a EA é claramente um dos primeiros estúdios que me vêm à mente.
A EA é responsável pelo desenvolvimento e/ou publicação de franquias famosas, como Fifa, The Sims, Battlefield 2042 e Apex Legends.
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