Nesta quarta-feira (23), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu sinal verde para uma terapia gênica contra um tipo de câncer: o hematológico, que é originado em células sanguíneas. A resolução marca o primeiro registro sanitário deste tipo no Brasil.

O tratamento envolve a substância Kymriah (tisagenlecleucel), da Novartis, que não é um medicamento mas se enquadra como imunoterapia contra a doença. Neste caso, as células T são coletadas e encaminhadas a um laboratório para que seja feito uma modificação genética, assim, ocorre a inclusão de um novo gene com uma proteína específica para combater o câncer.

“O produto à base de células CAR-T é uma abordagem tecnológica de tratamento pioneira, que vai ao encontro da necessidade não atendida por outros tratamentos, em casos de pacientes com câncer grave. É uma nova opção onde as alternativas são muito limitadas, com taxas de remissão e sobrevivência promissoras nos ensaios clínicos avaliados pela Anvisa”, explica a nota da Agência sobre a aprovação da nova terapia para o câncer.

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Sendo assim, o receptor de antígeno encaminhas as células de defesa com a ordem de matar as células cancerígenas que contenham o antígeno específico (CD19). A aprovação da nova terapia é para pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) de até 25 anos e também adultos com Linfoma Difuso de Grandes Células B (LDGCB).

A liberação da Anvisa acontece depois do aval de outras três agências regulatórias: Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, European Medicines Agency (EMA), na União Europeia, e Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), no Japão.

Fonte: O Globo

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