Arqueólogos a serviço da empresa COPA JV desenterraram uma pequena cidade do Império Romano nos arredores de Fleet Marston, Aylesbury, no sudeste da Inglaterra. A área é relativamente próxima de onde, no começo de janeiro de 2022, foi encontrado o sítio arqueológico de Blackgrounds, noticiado pelo Olhar Digital.

O time, que consiste de mais ou menos 50 especialistas, descobriu uma série de estruturas que remetem a tipos diferentes de cômodos, como áreas domésticas e edificações que apresentam evidências de uso comercial e industrial (mercados, ferreiros, olarias etc.). As estruturas ocupam faixas laterais da chamada “Akeman Street”, uma antiga e majoritária via romana que conectava a capital Verulamium (hoje, St. Albans) com Corinium Dobunnorum (Cirencester).

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Uma (provável) ponta de flecha feita em bronze, encontrada em cidade do Império Romano recentemente escavada na Inglaterra
Uma (provável) ponta de flecha feita em bronze, encontrada em cidade do Império Romano recentemente escavada na Inglaterra (Imagem: HS2/Divulgação)

Junto das estruturas, também foram descobertas 1,2 mil moedas e pesos de chumbo – outros indícios de que a área era focada no comércio. Junto de outros artefatos identificados – colheres e broches, carroças, dados e sinos -, o time acredita que a pequena cidade do Império Romano atendia diversas finalidades, indo desde mercados até residências, passando por templos religiosos e até centros de entretenimento e apostas.

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A área foi classificada pelos especialistas como parte do projeto HS2 de escavação arqueológica, ligado à construção de uma ferrovia.

“A escavação é significativa tanto pela caracterização dessa cidade romana como também pelo estudo de seus habitantes, junto de vários outros assentamentos romanos descobertos durante os trabalhos com o HS2, ela aprimora e nos ajuda a popular o mapa da Roma britânica”, disse Richard Brown, Gerente Senior de Projetos da COPA JV.

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Fleet Marston é um dos principais sítios arqueológicos da Inglaterra dentre mais de 100 analisados pelo projeto HS2 desde o seu início, em 2018. De lá para cá, um amplo número de descobertas foi atribuída ao projeto, que vem catalogando e atualizando informações sobre a presença romana na Inglaterra antiga.

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