A guerra está declarada. E não é apenas da Rússia contra a Ucrânia, mas de boa parte do universo digital contra as políticas repressivas de Vladimir Putin. Agora, a Meta, proprietária do Facebook, proibiu a veiculação de anúncios da mídia estatal russa, assim como a monetização em sua plataforma em qualquer lugar do mundo. 

Em sua conta no Twitter, o chefe de política de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, disse que a empresa continuará a aplicar restrições a outras mídias estatais russas. “Essas mudanças já começaram a ser implementadas e continuarão no fim de semana”, tuitou.

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Centro de Operações Especiais

Desde o início da invasão russa ao território ucraniano, os funcionários do Facebook estão monitorando a situação, inclusive por meio da criação de um Centro de Operações Especiais, com o objetivo de concentrar informações corretas sobre o conflito, o que inclui a participação de especialistas nativos para destinarem os melhores pontos de vista de acordo com cada novo capítulo do conflito bélico.

Quem está na região do conflito também pode contar com o apoio da empresa de Mark Zuckerberg para um possível bloqueio da conta, tendo como foco na preservação da privacidade e segurança.

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App Pay paralisada

Desde as sanções econômicas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na última quinta-feira (24), diversas turbulências têm acontecido na Rússia. Os bilionários do país chegaram a ter perdas de mais de US$ 39 bilhões em apenas 24 horas e o Apple Pay parou de funcionar em razão das medidas anunciadas.

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Vários bancos estão proibidos de estabelecerem negociações com os Estados Unidos e União Europeia, assim como as exportações foram canceladas, principalmente de produtos que pudessem contribuir com o desenvolvimento bélico da Rússia.

Assim, aos poucos, Vladimir Putin, está sendo minado em vários setores, principalmente no financeiro, tendo em vista que as restrições atingem também as carteiras digitais.

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Twitter bloqueado

A Rússia bloqueou o acesso do país ao Twitter à medida que entra no terceiro dia de invasão à Ucrânia. A ação aparenta ser um esforço de conter as informações e fotos postadas na rede social, sobre as quais o governo não tem controle.

A constatação foi feita pela NetBlocks na manhã deste sábado, 26. A organização relatou falha nas conexões em todos os principais provadores russos de telecomunicação, incluindo Rostelecom, MTS, Beeline e MegaFon. Os russos ainda podem acessar o Twitter por meio de serviços VPN, mas as conexões diretas são restritas.

Segundo o comunicado oficial, “as restrições estão em vigor em vários provedores e ocorrem no momento em que as autoridades russas e as plataformas de mídia social entraram em conflito por conta das regras da plataforma em relação a guerra com a Ucrânia”.

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