Além dos bombardeios, a guerra entre Rússia e Ucrânia também é marcada por uma batalha dura no ciberespaço. Segundo o Serviço Estatal de Comunicações Especiais e Proteção de Informação ucraniano, o país tem enfrentado recorrentes ataques cibernéticos. “Hackers russos continuam atacando recursos de informações ucranianas incessantemente”, informou o órgão.
Entre os alvos, estão os sites da presidência, do Parlamento, do Ministério da Defesa e de Assuntos Internos. A agência de observação cibernética de Kiev prometeu agir contra os ataques no Twitter. “Vamos resistir! Nos campos de batalha e no ciberespaço”, diz a publicação.
Ataque russo derrubou a internet na Europa
Um ataque cibernético deixou milhares de pessoas sem internet na Europa na sexta-feira (4). A razão para a queda teria sido um ataque russo contra uma rede de satélites, ocorrido no início da invasão à Ucrânia, mas que só teve efeitos dias depois.
De acordo com a Orange, um dos maiores provedores da Europa, em torno de 9.000 assinantes de seu serviço via satélite, a Nordnet, ficaram sem internet. Segundo a operadora, a queda se deu após um “ciberevento” na rede de satélites Viasat, dos EUA.
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Elon Musk ataque russo contra satélites da Starlink
Em comunicado publicado na quinta-feira (3) em sua página no Twitter, o CEO da Starlink, Elon Musk, fez um apelo para que os usuários utilizem com cautela o serviço de comunicação disponibilizado pela empresa na Ucrânia.
Segundo Musk, os satélites e antenas da Starlink são, no momento, o único sistema de comunicação não russo que ainda funciona em algumas partes da Ucrânia. “Então a probabilidade de ser um alvo é alta. Por favor, use com cautela”, tuitou Musk.
Também no Twitter, o ministro da Transformação Digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov marcou os perfis da SpaceX, Starlink e do CEO da empresa, Elon Musk. “Muito obrigado! A Starlink está mantendo as nossas cidades conectadas e serviços de emergência estão salvando vidas”, declarou.
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