A norte-americana Qualcomm, um dos nomes mais relevantes no segmento de chips, é mais uma companhia que confirmou nesta quarta-feira (16) que vai congelar os seus negócios na Rússia. 

A medida foi adotada para cumprir com o pacote de sanções econômicas impostas pelos EUA após Vladimir Putin decidir invadir a Ucrânia no fim de fevereiro — uma ação que segue sendo chamada de “operação especial” pelo presidente russo.

Quem divulgou a notícia no Twitter foi Nate Tibbits, vice-presidente sênior de assuntos governamentais da Qualcomm. O tuíte em questão foi uma resposta a outro comentário feito pelo vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov na rede social.

Fedorov pedia justamente a interrupção no fornecimento de itens da empresa para a Rússia. Segundo o parlamentar, os produtos da Qualcomm “ainda estão disponíveis na Rússia” enquanto as forças do país “matam milhares de ucranianos” no conflito.

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Em resposta, Tibbits disse: “Isso está incorreto. A Qualcomm pediu uma solução pacífica para as agressões da Rússia na Ucrânia e fez doações para organizações de ajuda”.

O executivo acrescentou que a Qualcomm parou de vender produtos para empresas russas para cumprir “as sanções dos EUA”.

Posteriormente, Federov agradeceu a iniciativa e sugeriu que a fabricante de chips poderia enviar telefones que funcionam via satélite para a equipe de socorristas ucranianos “se quisesse ajudar”.

Vale destacar que a decisão da Rússia de invadir a Ucrânia já fez com que várias empresas parassem de operar no país.

Via: Reuters

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Quem também se uniu ao grupo, que já soma mais de 250 companhias que deixaram de operar na Rússia, foi a Avast, que atua no segmento de segurança cibernética. 

Com sede em Londres, a companhia também anunciou a saída da Bielorrússia em protesto à invasão da Ucrânia.

Em comunicado divulgado na última semana, o Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia fez pressão para que outras 50 empresas também deixem de atuar na Rússia.

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