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Em um prazo de 10 anos, a China promete abrir a sua estação espacial, Tiangong, para o turismo civil, de acordo com informações divulgadas pela mídia estatal local e representantes do programa espacial do país.
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A Tiangong ainda não está completa, vale citar, e hoje conta apenas com seu módulo principal – o Tianhe -, que serve como residência para os “taikonautas” (o nome que a China dá aos seus astronautas), que realizam experimentos científicos dentro da estrutura. No entanto, a intenção do país é que outros dois módulos – Wentian e Mengtian – sejam lançados, respectivamente, em abril ou maio de 2022 e agosto ou setembro de 2022.
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O primeiro taikonauta da história da China, Yang Liwei, disse: “não é uma questão de tecnologia mas sim uma questão de demanda. E isso pode ser realizado dentro de uma década desde que essa demanda exista”.
Junto de Liwei estava Zhou Jianping, responsável por desenhar o programa de voo espacial tripulado da China – hoje, abarcado pelas naves Shenzhou. Segundo ele, esses veículos – usados para transportar tripulações de taikonautas à estação Tiangong, serão convertidos em veículos de turismo para levar pessoas até lá.
A intenção da China de estabelecer um mercado de turismo espacial não é exatamente uma novidade: no início do mês, relatos da imprensa internacional afirmaram que o país está desenvolvendo um novo veículo de transporte para trabalhar junto da Shenzhou, mas este novo modelo seria reutilizável – algo praticamente necessário considerando outras empresas e programas do setor.
Mais além, há indícios de que a CAS Space, uma startup derivada da Academia Chinesa de Ciências (CAS), já tenha planos de lançar missões comerciais de curta duração a partir de 2025 – pense nas missões lançadas pela Blue Origin, de Jeff Bezos: uma tripulação paga por ingressos em uma nave, que é lançada para fora da Terra e retorna depois de 10 ou 15 minutos.
Por outro lado, um terceiro veículo vem sendo projetado – referido apenas como “foguete com asas” – para que a China consiga executar voos de classe suborbital. O primeiro teste deve acontecer em meados de 2025, com o voo oficial em 2030.
“Programas comerciais podem ajudar a reduzir custos e aprimorar a eficiência de atividades espaciais, beneficiando também os ‘players’ tradicionais dessa área”, disse Wu Ji, um pesquisador ligado à CAS, antes de afirmar uma expectativa de que a China pode ser um competidor primário na indústria aeroespacial global.
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