Procon-SP notifica LinkedIn após vaga para negros e indígenas sumir da rede social

Procon-SP enviou uma notificação ao LinkedIn após a plataforma excluir uma vaga de emprego para pessoas negras e indígenas
Por Gabriel Sérvio, editado por Karoline Albuquerque 24/03/2022 11h15, atualizada em 24/03/2022 12h37
Imagem mostra o logotipo do LinkedIn aberto em uma página web; uma lupa está posicionada em cima do logotipo, aumentando seu tamanho
Crédito: IB Photography/Shutterstock
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Nesta quarta-feira (23), o Procon-SP anunciou que enviou uma notificação formal ao LinkedIn após a plataforma excluir uma vaga de emprego voltada para pessoas negras e indígenas.

O órgão de defesa do consumidor busca respostas sobre como funciona o processo de publicação de vagas e se os anunciantes são informados sobre as regras vigentes na rede social.

LinkedIn é a rede social voltada para o anúncio de vagas de emprego
Notificação foi enviada após a Folha apurar que o LinkedIn havia derrubado a vaga sem explicação. Imagem: kovop58/Shutterstock

O LinkedIn deve informar ainda se existem e quais são os seus critérios internos para a aprovação de anúncios de vagas e como e quando a exclusão pode ocorrer da maneira como aconteceu neste caso.

A rede social, comprada pela Microsoft em 2016, tem até hoje, 24 de março, para enviar as respostas ao Procon-SP.

Leia mais:

A notificação foi enviada após o jornal Folha de São Paulo apurar que o LinkedIn havia derrubado a vaga destinada à área de coordenação administrativa e financeira de uma empresa que priorizava pessoas negras e indígenas no processo seletivo.

Após o anúncio sair do ar, a equipe da rede social foi procurada pela publicação e se limitou em informar que o mesmo foi “considerado discriminatório”.

Em comunicado enviado à Folha, o LinkedIn informa que as políticas de publicação da rede social não permitem a divulgação de vagas de emprego que demonstram preferência por tipos de características, seja idade, gênero, raça, etnia ou religião, por exemplo.

Fonte: Folha

Google vira alvo de processo por discriminação

Uma ex-funcionária do Google decidiu mover uma ação judicial contra a empresa. April Curley, contratada em 2014 como especialista em programas universitários na cidade de Nova York, acusa a gigante de buscas de praticar “discriminação contra funcionários negros”.

No processo, Curley alega que foi demitida por defender uma reforma nos “padrões duplos impostos aos funcionários” da big tech. Saiba mais sobre o caso.

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital