Se havia alguma dúvida, agora não há mais. O Pix é o principal método de pagamento do Brasil. A transação instantânea superou aquelas feitas com cartões de crédito e de débito no último trimestre do ano passado, de acordo com dados do Banco Central (BC).

O número de pagamentos realizados com o Pix cresceu 34% nos últimos três meses de 2021, em comparação com o período imediatamente anterior. Foram 3,9 bilhões de transações, contra 3,8 bilhões em outros métodos.

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As principais razões pelas quais o método instantâneo ganhou a população é a ausência de taxas. Por não cobrar pelas transferências, valores pequenos antes pagos em espécie passaram a ser quitados digitalmente. Há ainda a possibilidade de fazer com o celular e o funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana, tudo em tempo real.

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Pix
O Pix deve atingir 91% do público em uma década. Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Economistas do BC já haviam dito que o Pix é “muito mais barato” para lojistas do que pagamentos que envolvem cartões. Para se ter uma ideia, a transação instantânea tem um custo médio de 0,22%, em cada uso. Do outro lado, a quitação das compras com cartões de débito custam pouco mais de 1%. Já o crédito tem custo médio de 2,2%.

Por outro lado, vale lembrar que o próprio Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou ser impossível prometer vazamento zero das chaves Pix. Mas, ele garantiu que qualquer vazamento será comunicado, destacando a transparência. Até para evitar fraudes, o método tem algumas restrições, como limites de valores em determinados horários.

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Via: CNN

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