O Ministério da Saúde relatou que foi confirmado o primeiro caso no Brasil da versão da variante Ômicron da Covid-19, XE, a combinação das linhagens BA.1 e BA2. Segundo a pasta, nesta quinta-feira (7), o caso foi registrado pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

A XE ocorre quando alguém é infectado ao mesmo tempo pelas duas linhagens da Ômicron, em um movimento chamado de recombinação. Esse processo é considerado comum e já ocorreu outras vezes com a Covid-19. Um exemplo é a Deltacron, que une as variante Ômicron e Delta. Não necessariamente essa combinação produz uma versão mais perigosa da doença.

Ômicron XE é mais perigosa?

No caso da XE, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta e diz que monitora os casos dessa versão, que inicialmente havia sido detectada apenas na China, mas se espalhou para outras partes do mundo, principalmente o Reino Unido. Segundo a OMS, o número de infecções pela variante é muito pequeno em relação ao tamanho dos surtos que já aconteceram e que ainda estão acontecendo ao redor do mundo, o que torna difícil medir o perigo da cepa.

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A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido informou que detectou cerca de 600 casos na região e que a Ômicron XE aparenta ser até 9,8% mais contagiosa que a versão BA.2 da Ômicron.

O Ministério da Saúde informou em nota que “mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19 e reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no país”.

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