A probabilidade de um funcionário se machucar durante o trabalho em um acidente num dos galpões da Amazon aumentou depois que a companhia se comprometeu a se tornar o “lugar mais seguro do mundo para trabalhar“. As lesões graves nos armazéns subiram 15% de 2020 para 2021.
De acordo com um relatório da coalizão sindical Strategic Organizing Center, publicado nesta terça-feira (12), a companhia fundada pelo bilionário Jeff Bezos emprega um terço dos trabalhadores de armazéns dos Estados Unidos. Mas, também é responsável por metade dos acidentes de trabalho. Assim, reduzir a taxa de lesões é parte fundamental das campanhas de organização sindical.
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O relatório se baseia em dados federais de lesões. Em 2021, a Amazon afirma ter gastado US$ 300 milhões em segurança, como parte da promessa de ser o “lugar mais seguro o mundo para trabalhar”. Mesmo assim, funcionários da empresa tendem a sofrer quase o dobro de acidentes em relação aos galpões de outras empresas.
Quando o assunto é lesão grave, o aumento foi de 30% nos novos armazéns automatizados, em comparação com as instalações sem a tecnologia. Nesses lugares, os trabalhadores acompanham os robôs, que dificilmente desaceleram ou param. Ao Business Insider, a Amazon não respondeu sobre as questões.
Anteriormente, a empresa afirmou que pretende reduzir os acidentes de trabalho pela metade até 2025. Mas, a empresa rejeitou a conclusão dos reguladores, que pede que os funcionários reduzam o ritmo, trabalhando mais lentamente.
Via: Business Insider
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