Uma explosão solar decorrente de uma recente ejeção de massa coronal ocorreu neste feriado de Páscoa, causando problemas como blecaute de rádios no hemisfério norte da Terra. Mais além, os especialistas que analisaram o episódio afirmaram que ela deve ser apenas a primeira de possíveis novos eventos que devem ocorrer ao longo da semana.

A explosão, classificada com “Tipo 2, Classe X”, teve sua origem em algum lugar entre as regiões 2993 e 2994 do Sol – uma área particularmente ativa que, segundo as autoridades, tem visto um aumento considerável de ejeções no lado ocidental da nossa estrela.

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Uma explosão solar de Classe X é, segundo especialistas, o tipo mais forte a ser ejetado pelo Sol. Entretanto, devido à massa coronal ejetada ter saído pelo lado oriental da estrela, é pouco provável que ela venha em direção à Terra.

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Além da Classe X (que podem varrer satélites da órbita da Terra e causar problemas a astronautas), existem as classes M (também poderosas, podendo influenciar a ocorrência de luzes de aurora), B e C (mais moderadas) e A (as menores e mais fracas).

A atual tempestade de Classe X vem logo após uma outra do mesmo nível ocorrida em 30 de março – e diversas outras C e M ocorridas nas últimas quatro ou cinco semanas.

Esse aumento na frequência se dá pelo fato de que o Sol, que tem uma atividade que se divide em altos e baixos, está “acordando” de um hiato de mais ou menos 11 anos. Por essa razão, especialistas meteorológicos e astrônomos antecipam uma maior ocorrência de eventos solares para os próximos anos.

Felizmente, nenhum relato mais perigoso de dano foi registrado pela explosão solar da Páscoa, que atingiu seu pico na parte da tarde do último sábado (16).

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