O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explicou a decisão da pasta de encerrar o período de emergência de saúde da Covid-19 nesta segunda-feira (18), em coletiva de imprensa. Segundo o ministro, a mudança no status foi possível por conta do aumento da vacinação e da redução nas mortes por coronavírus.

“A Covid não acabou e não vai acabar, e nós precisamos conviver com essa doença e com esse vírus. Felizmente, parece que o vírus tem perdido a força, tem perdido a letalidade, e cada dia nós vislumbramos um período pós-pandêmico mais próximo de todo mundo”, disse Queiga.

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Ao contrário do que foi dito pelo presidente Jair Bolsonaro, Queiroga afirmou que não é função do Ministério da Saúde acabar com a pandemia e que esse status é determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “A OMS analisa o contexto internacional e nós, aqui, analisamos o contexto nacional”, relatou.

Fim da emergência de saúde da Covid-19

Queiroga ressaltou que a decisão não significa que a pandemia acabou, mas que com 73% da população brasileira completamente vacinada, e outros 71 milhões já tendo recebido a dose de reforço, é compreensível dar um passo à frente na flexibilização de medidas de contenção da pandemia.

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“Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional”, disse Queiroga em seu pronunciamento.

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Existe, porém, o temor de que o fim da Espin signifique o fim da exigência do comprovante de vacinação em alguns locais, por exemplo. A expectativa é que seja editado um ato normativo para disciplinar detalhadamente como se dará o fim da Emergência de Saúde Pública da Covid-19 já nos próximos dias.

Especialistas defendem que mesmo com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional da Covid-19, é importante manter alguns cuidados, já que a pandemia ainda não acabou. Recomendações como higiene das mãos e uso de máscaras em locais fechados devem ser mantidas.

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