A Coreia do Norte confirmou mais óbitos por Covid-19 nesta sábado (14). Até o momento, já são mais de 500 mil casos da doença e pelo menos 27 mortes registradas nesta que é a primeira onda da doença reconhecida pelo regime local.

Segundo o balanço mais atual, o número de infecções já passa de 524 mil. Por conta da baixa capacidade de testar a população, informações divulgadas pela agência de notícias local KCNA, dão conta de que o surto do vírus se espalha de “forma incontrolável” no país desde o fim de abril.

Em virtude do salto desenfreado de casos e dos 25 milhões de habitantes ainda sem acesso à vacina, a capital Pyongyang decretou lockdown e rígidas regras de restrição na semana passada.

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Conter a propagação do vírus é prioridade

Kim Jong-un declarou na última sexta-feira (13) que bloquear a propagação do vírus “fechando zonas ativamente e isolando e tratando as pessoas com ‘febre’ de forma responsável” é primordial (o regime norte-coreano optou por se referir à Covid-19 como ‘febre’).

Neste sábado, o líder do regime convocou uma reunião urgente, segundo a KCNA. Segundo a agência, o objetivo era tratar de temas como distribuição de remédios e métodos para “minimizar perdas” de vidas. Kim Jong-un teria sinalizado ainda que pode adotar a política ‘zero Covid’ no país, a mesma que vem sendo utilizada (e contestada pela população) na China.

Vale destacar que o atual presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, já declarou que está disposto a enviar vacinas à Coreia do Norte, que já rejeitou antes ofertas de imunizantes da China, Rússia e até da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Fonte: RFI

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