Veja vídeo: máscara de realidade virtual simula sufocamento por incêndio

Flavia Correia29/05/2022 15h28, atualizada em 29/05/2022 16h38
mascara-de-simulacao-de-respiracao.png
Imagem: MultiMediaTechnology
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Uma equipe de pesquisadores da Universidade para Ciências Aplicadas de Salzburg, na Áustria, publicou um estudo na Association for Computing Machinery, que descreve o desenvolvimento de um simulador de respiração em realidade virtual. Entre outras situações, a máscara simula a sensação de sufocamento por incêndio.

Máscara que simula o processo de respiração fornece a sensação de sufocamento causado por incêndio. Imagem: MultiMediaTechnology

Batizado de AirRes, o dispositivo pode ser acoplado a vários tipos de aparelhos de realidade virtual já disponíveis no mercado, como, por exemplo, o Meta Quest 2.

“Apresentamos a máscara AirRes, que permite que os usuários utilizem sua respiração para interações naturais precisas com o ambiente virtual sem sofrer limitações dos equipamentos de sensoriamento, como mecanismos de movimento”, diz o artigo, intitulado “AirRes Mask: Uma interface de respiração de realidade virtual precisa e robusta utilizando a resistência à respiração como modalidade de saída”.

O equipamento é capaz de monitorar a respiração do usuário e incorporá-la à realidade virtual, buscando ampliar a sensação de imersão. Conforme exemplificado pelo site UOL,  quem estiver usando a máscara pode ser capaz de inflar um balão ou soprar uma vela no metaverso. Além disso, em jogos como “The Last of Us 2”, no qual é necessário apertar um botão para “prender a respiração” e melhorar a precisão de um tiro de arco e flecha, a pessoa poderia, simplesmente, segurar o fôlego de verdade.

Leia mais:

Por outro lado, a AirRes Mask também pode dificultar a capacidade de respirar. Embora seja muito estranho alguém querer sentir como é ser asfixiado (ainda que de forma virtual), essa simulação tem uma finalidade apropriada. O objetivo, segundo os criadores, é reforçar a percepção de perigo ou melhorar a consciência situacional em simulações de treinamento de bombeiros, por exemplo, ou para a psicoterapia, fornecendo estímulos físicos adicionais.

Por enquanto, o projeto saiu do papel apenas como protótipo e, a princípio, não existe intenção de que ele seja comercializado para o público.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Flavia Correia
Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.