É difícil aferir a autonomia real de uma picape elétrica, principalmente quando se trata de aventuras off-road em que o relevo e o asfalto irregular são fatores de desequilíbrio. Proprietário de um Rivian R1T, o youtuber americano Rex Briggs tentou resolver a equação com sua picape 4×4, mostrando que ela se sai muito bem no fora de estrada — e fazendo o teste da maneira cientificamente correta, diga-se de passagem.

Rivian R1T 4x4
Reprodução/YouTube/Rex Briggs

Cientista de dados de formação, Briggs usou dados de várias viagens no fora de estrada para rechear a análise, incluindo um dia inteiro no campo cobrindo 161 km e cerca de 5.182 metros em ganho de elevação (com 39% de inclinação em um ponto). Em termos técnicos, a picape de Briggs possui configuração de bateria com 135 kWh de potência e é equipada com pneus AT de 20” e pacote off-road — embora ele tenha baseado seus cálculos na capacidade anunciada, testes independentes mostram que a R1T tem capacidade útil de 125 kWh.

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No vídeo publicado na semana passada, Briggs detalha a epopeia e conta como a paixão pelo off-road acabou fazendo com que a autonomia tenha sido o principal fator para ter comprado a Rivian 4×4. Afinal, ficar sem bateria no meio do nada pode ser algo extremamente perigoso — mesmo que a startup americana, é verdade, ofereça um serviço de carregamento remoto em casos do tipo.

Rivian 4×4 é capaz de subir os maiores picos nas Américas, segundo cientista

O teste decisivo com a picape se deu na trilha off-road Coyote Flat, na floresta nacional de Inyo, na Califórnia (EUA). Ele começou a jornada de 160 km com 93% de carga e chegou ao Funnel Lake com 65%. A viagem inclui travessias de riachos e escaladas a 3.139 m acima do nível do mar. No fim, Briggs calculou que a R1T poderia fazer 220 quilômetros nessa condição, o que é metade do alcance total da caminhonete.

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Ainda segundo o entusiasta, a Rivian 4×4 seria “capaz de escalar os picos mais altos das Américas, da Europa ou África e ainda retornar (se houvesse uma estrada, obviamente)”. A única conclusão “negativa” foi de que ela não poderia durar o suficiente para subir o monte Everest ou picos asiáticos próximos ao porte do Himalaia.

Crédito da imagem principal: Reprodução/YouTube/Rex Briggs

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