Empresa paga mais de R$ 10 mil para quem estiver disposto a conviver com 100 baratas

Gabriel Sérvio19/06/2022 11h06, atualizada em 19/06/2022 14h00
Várias baratas em uma placa de petri
Crédito: Punkbarby/iStock
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Encontrar uma barata não é uma visão muito agradável para a maioria das pessoas, entretanto, uma companhia americana que atua no ramo de controle de pragas, a ‘Pest Informer’, está oferecendo algo inusitado: US$ 2 mil para quem aceitar conviver com 100 delas por 30 dias. O valor corresponde a R$ 10,3 mil na cotação atual.

A meta do experimento é testar alguns métodos diferenciados de controle de insetos. Segundo a página da companhia, de 5 a 7 pessoas serão selecionados para a bateria de testes.

Mão humana segurando uma barata com uma casa ao fundo.
Imagem: MR.RAWIN TANPIN/Shutterstock

Caso as técnicas experimentais não funcionarem, métodos mais tradicionais serão utilizados para livrar a casa das baratas. “Todos os tratamentos testados são seguros para famílias e animais de estimação”, informa o comunicado oficial da empresa.

A Pest Informer ressalta ainda que os moradores não podem interferir na avaliação, devendo apenas tolerar a convivência diária com as baratas por um mês: “Você não deve tentar nenhum tratamento adicional durante o estudo”.

Quem estiver disposto a se inscrever no programa poderá fazê-lo até o dia 31 de julho desde que more nos EUA. Somente maiores de 21 anos podem se candidatar e um dos requisitos é ser o proprietário do imóvel. Para inquilinos, é preciso apresentar uma declaração formal do dono da casa autorizando a condução dos testes.

Fonte: The Pest Informer

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Um grupo de cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, anunciou em maio deste ano que está pesquisando formas de desenvolver “insetos ciborgues”. Basicamente versões híbridas de insetos e robôs. O caso principal de uso seria como mecanismo de resposta em emergências.

Uma barata robótica e autônoma, por exemplo, pode ser a diferença entre a vida e a morte no caso de vítimas de desastres como desabamentos e terremotos, dizem os pesquisadores. Saiba mais sobre o estudo aqui.

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.