Mais de R$ 97 milhões podem ter sido roubados em NFTs “Bored Ape” e “Mutant Ape”

Um painel publicado na plataforma Dune Analytics traz que mais de R$ 97 milhões em NFTs Bored e Mutant Ape foram possivelmente roubados
Por Ronnie Mancuzo, editado por Karoline Albuquerque 11/07/2022 08h12, atualizada em 11/07/2022 11h02
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Crédito Editorial: Rokas Tenys / Shutterstock.com
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Mais de US$ 18,5 milhões em NFTs Bored Ape Yacht Club e Mutant Ape Yacht Club podem ter sido roubados no OpenSea. Segundo um painel apresentado na plataforma aberta Dune Analytics, esse valor (acima dos R$ 97 milhões, em conversão direta) foi obtido após um cálculo realizado a partir das principais coleções no marketplace.

Ao todo, 130 NFTs Bored Ape e 268 NFTs Mutant Ape foram marcados como sob suspeita de roubo ou como roubados no OpenSea, de acordo com o painel. Assim, os tokens não fungíveis foram bloqueados.

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“Se um indivíduo relatar à OpenSea que seu ativo foi roubado, ele o marca como roubado/suspeito e o bloqueia em seu site para não ser negociado. Desde que decidiram implementar esse recurso, as principais coleções de NFT sofreram um duro golpe no que diz respeito a lidar adequadamente com golpes de maneira descentralizada”, diz o usuário @beetle, autor do painel.

Permitindo o roubo sem querer

153 NFTs Azuki, 202 NFTs CloneX e 70 NFTs Moonbirds também aparecem como roubados (ou sob suspeita de roubo) e, assim, bloqueados. Se vendidos a preços mínimos atuais, o total bloqueado chega a US$ 6,9 milhões, ou um pouco mais de R$ 36 milhões. Acrescentando ao valor dos NFTs Bored Ape e Mutant Ape acima, são mais de R$ 133 milhões em NFTs marcados como roubados entre metade das 10 maiores coleções da OpenSea.

A princípio, os tokens só podem ser transferidos ou vendidos para um novo proprietário se o titular autorizar uma transação. Porém, golpes de phishing via e-mail, Twitter ou Discord acabam fazendo o “meio campo” para que proprietários autorizem transações sem perceber.

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Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock

Via Decrypt

Ronnie Mancuzo
Redator(a)

Ronnie Mancuzo é analista de sistemas com especialização em cybercrime e cybersecurity | prevenção e investigação de crimes digitais. Faz parte do Olhar Digital desde 2020.

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital