Uma nuvem de partículas carregadas está lentamente se aproximando da Terra e, caso faça contato com o nosso planeta, pode acarretar uma tempestade magnética, de acordo com estimativas meteorológicas feitas pelo site Space Weather, que antecipa uma possível chegada ainda nesta semana.

Uma tempestade do tipo ocorre quando o campo magnético da Terra interage com partículas sobrecarregadas vindas dos ventos solares. Elas ocorrem com certa frequência, mas normalmente são fracas e não rendem nenhum aviso. Entretanto, caso elas sejam mais fortes que a média, ocasiões do tipo podem acarretar problemas em equipamentos eletrônicos e até interromper serviços de comunicação que dependam de satélites.

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No início da animação, um flash de luz mostra uma ejeção de massa coronal: fenômeno solar pode desencadear uma tempestade magnética que afeta sistemas eletrônicos na Terra
No início da animação, um flash de luz mostra uma ejeção de massa coronal: fenômeno solar pode desencadear uma tempestade magnética que afeta sistemas eletrônicos na Terra (Imagem: NASA/Reprodução)

Especialistas classificam uma tempestade magnética em diversos graus: tudo indica que o evento desta semana pertence à classe G1, o tipo mais leve que existe e, consequentemente, não deve trazer nenhuma dificuldade aos nossos sistemas. Tempestades do tipo até podem afetar recursos minoritários, mas seu principal efeito é um aumento no show de luzes do céu conhecido como “aurora”.

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De acordo com especialistas, a nuvem de partículas é proveniente de uma ejeção de massa coronal (EMC) de menor escala, despejada pelo Sol em 15 de julho. A interação com a Terra – se ela vier a ocorrer – está prevista para a próxima terça-feira (19). A ejeção em questão pode ser vista no clipe acima, de um vídeo feito pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA, a agência espacial norte-americana.

De qualquer forma, as autoridades competentes não emitiram qualquer tipo de alerta ou aviso de resguardo, então é pouco provável que essa tempestade faça alguma diferença em sistemas importantes, que normalmente contam com backups para eventuais quedas.

Agora, vamos falar sobre o cenário hipotético do “apocalipse da internet”…

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