A China planeja lançar neste domingo (24) mais um foguete Longa Marcha 5B, que vem resultando em algumas reentradas caóticas na Terra. Apesar de nunca ter acontecido nenhum acidente com vítimas, autoridades astronômicas se preocupam que o aumento destes lançamentos tenha consequências futuras.

O módulo é mais um para completar a ousada estação espacial Tiangong, o plano da China para não depender mais da Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento programado para este domingo deve integrar o módulo Wentian na estação.

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O foguete de 53 metros de altura e 848 quilos, vai sair de Wenchang, em Hainan, na China e já está em sua plataforma. Esse é o mesmo modelo que sofreu na hora da reentrada na Terra em 2021 e espalhou detritos pousando próximo às maldivas. Na época, existiu o risco do estrago alcançar partes habitadas. No ano anterior uma parte da costa oeste da África foi atingida por detritos e estruturas foram destruídas, mas ninguém ficou ferido.

Foguete da China

Por isso, há preocupação que o novo lançamento gere problemas durante a reentrada, apesar da Administração Espacial Chinesa garantir a segurança. Essa, inclusive, deve fazer a estação ficar 50% completa. Mais dois módulos devem ser lançados nos próximos meses, um em outubro deste ano e outro no ano que vem.  

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No fim do ano, a missão Shenzhou-15 levará mais três astronautas à estação, que se juntarão à tripulação Shenzhou-14, atualmente presente no laboratório orbital, de acordo com o Conselho de Estado da República Popular da China, sendo a primeira vez que o lugar terá lotação máxima.

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Segundo o site de notícias China Military Online, isso acontecerá durante cinco a dez dias, até que a tripulação de Shenzhou-14 retorne à Terra, deixando os taikonautas da missão Shenzhou-15 completando a integração dos módulos.

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