Os cientistas da Universidade de Curtin encontraram uma porção de terra de aproximadamente 4 bilhões de anos, no sudoeste da Austrália Ocidental. A pesquisa feita pelo estudante de doutorado, Maximilian Drolner, utilizou o método de perfuração a laser do solo para conseguir extrair grãos microscópicos de minerais e pode ajudar na descoberta de vida extraterrestre.
Após a extração foi realizada a vaporização de fragmentos de zircônio, uma pedra largamente utilizada em reatores nucleares, tanques militares, e atualmente na indústria de joias, pela sua semelhança com o diamante, descobriu-se a origem geológica do solo da área.
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Este estudo ajudará a explicar como o planeta Terra evoluiu de um estado desabitado para condições que permitissem o abrigo de vida. De acordo com Drolner, “os cientistas acreditam que o fragmento influenciou o desenvolvimento geológico da Austrália Ocidental e foi um dos principais componentes das rochas formadas em Washington durante esse mesmo período”.
O estudante complementa dizendo que “este pedaço de crosta sobreviveu a vários eventos de construção de montanhas entre a Austrália, a Índia e a Antártida e ainda está presente em profundidades de dezenas de quilômetros abaixo do canto sudoeste da Austrália Ocidental.”
Formação da Terra e habitabilidade
Segundo ele, a “comparação de nossos achados com dados existentes, mostram que em muitas regiões” foram observadas a formação e preservação da crosta primitiva, o que representa um ponto de mudança significativa na evolução da Terra. Nesse momento, reduziu-se o bombardeio de meteoritos, a crosta terrestre se estabeleceu e a vida pode se formar.
Além da busca por vida extraterrestre, essa pesquisa também irá colaborar com os rumos tomados por aqui. Através da identificação de restos antigos de crostas, os cientistas podem delinear o futuro e as possibilidades de uma exploração ideal de recursos sustentáveis. Para Drolner, “estudar a Terra primitiva é um desafio à medida que o tempo passa, mas é importante entender a importância da vida na Terra e nossa busca para encontrá-la em outros planetas”.
Via: Nation World News
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