A Maritime Launch almeja, já em 2023, realizar missões espaciais com foguetes equipados com tecnologia limpa. A construção do espaçoporto de Nova Escócia foi aprovada na segunda-feira (29).

A nova instalação e se junta às de Cornwall (Reino Unido), Austrália, Nova Zelândia e Escócia, em um mercado que cresce cada vez mais. Em 2020, o lançamento de missões espaciais privadas gerou US$ 9,25 bilhões em 2020, de acordo com levantamento realizado por uma fundação espacial.

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Os foguetes de hoje em dia podem enviar dúzias de pequenos satélites ao espaço, enquanto que grandes empresas, como SpaceX e Firefly, competindo para trazer cubesats, nanossatélites e experimentos científicos para o espaço.

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A Maritime Launch diz estar apostando em empresas espaciais em todo o mundo que “escolhem estabelecer presença corporativa” perto da remota cidade de Canso, ao longo do Oceano Atlântico, localização da Nova Escócia.

A primeira missão da empresa se dará em 2023 com um foguete da startup Reaction Dynamics, localizada no Quebec. As companhias firmaram, em 2022, carta de intenções, com o intuito de lançar mais foguetes menores, caso a primeira missão saia mesmo do papel.

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Animação da base de lançamento do espaçoporto da Nova Escócia (Imagem: Divulgação/Maritime Launch)

A carta prevê ainda um possível upgrade para foguetes de classe média assim que a Reaction Dynamics estiver pronta para avançar com um plano de negócios que permita o lançamento de megaconstelações de satélites em órbita.

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A Reaction Dynamics, embora não testada em voos espaciais, tenta se destacar entre a concorrência com foguetes de tecnologia limpa, usando oxidante líquido e combustível sólido à base de polímero. Seu motor de foguete está em fase de testes, de acordo com a empresa.

A companhia diz ainda que avançou no desempenho de motores de foguete híbridos, que usam combinação de propelente sólido e líquido para aumentar as cargas úteis no ar.

A versão da Reaction Dynamics, dizem seus funcionários, cria 60% menos dióxido de carbono (gás do efeito estufa) do que a concorrência. A empresa também pode usar plástico reciclado no combustível, disse um porta-voz à faculdade Polytechnique de Montreal em 2021.

Com informações de Space.com

Imagem destacada: Divulgação/Maritime Launch

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