A Meta se tornou alvo de um processo nos Estados Unidos por estar burlando o novo sistema de privacidade da Apple a fim de continuar obtendo dados pessoais dos usuários de seus aplicativos.
Desde o iOS 14 a Apple permite que os usuários de seu sistema operacional decidam explicitamente se vão permitir que aplicativos rastreiem suas atividades. Segundo o processo, essa atualização fez com que a Meta sofresse um forte impacto em sua principal fonte de renda – a venda de dados de usuários para publicidade.
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O processo aponta que para solucionar o problema, a Meta instalou um código Javascript em todos os acessos a sites terceiros intermediados por meio de suas plataformas. Deste modo, a empresa continua obtendo os dados dos usuários sem suas autorizações expressas.
“Isso permite que a Meta intercepte, monitore e registre as interações e comunicações de seus usuários com terceiros, fornecendo dados à Meta que agrega, analisa e usa para aumentar sua receita de publicidade”, dizem os denunciantes.
“A Meta pode interceptar, visualizar, monitorar e registrar todas as interações do usuário – todos os botões e links que eles tocam, bem como seleções de texto, capturas de tela, entradas de formulários (incluindo senhas, endereços e números de cartões de pagamento), outras informações de identificação pessoal, detalhes de saúde protegidos e outras comunicações privadas e confidenciais”, continua.

Em resposta às acusações, a Meta informou que o processo era infundado. “Projetamos cuidadosamente nosso navegador no aplicativo para respeitar as escolhas de privacidade dos usuários, incluindo como os dados podem ser usados para anúncios”, relatou uma porta-voz da empresa.
Os denunciantes alegam que a atitude da Meta fere a lei de privacidade da Califórnia e a lei federal contra escutas telefônicas. Eles pedem que a empresa seja punida e seja obrigada a interromper a prática.
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