A Tesla optou por remover gradualmente os sensores ultrassônicos dos seus veículos, apostando apenas em câmeras para manter as funções de segurança e assistência de direção funcionando. 

Segundo Elon Musk, CEO da Tesla, ainda será possível alcançar a autonomia plena dos veículos usando câmeras e sistemas baseados em inteligência artificial.

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Interior do carro Tesla Model S Plaid
Interior do Tesla Model S Plaid. Imagem: Tesla/Divulgação

A decisão, no entanto, vai à contramão do que as concorrentes no ramo de direção autônoma estão fazendo. Algumas empresas — como a chinesa SAIC —, estão utilizando cada vez mais sensores como o LiDAR, um radar que opera por luz e pode detectar objetos.

Nos próximos meses, os primeiros modelos que vão deixar de vir de fábrica com o componente serão o Model 3 e do Model Y. A alteração no Model S e Model X virá ao longo de 2023, ainda sem prazo definido.

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Segundo a fabricante de carros elétricos, a decisão pode limitar a função de estacionamento automático, entretanto, não afetará a segurança em caso de colisão.

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Atualmente, os carros da montadora possuem 12 sensores desse tipo instalados nos para-choques. Os componentes eram utilizados principalmente como auxílio na hora estacionar.

Vale lembrar que desde 2021, a empresa também parou de equipar os veículos com sensores de radar. Uma decisão impulsionada na época pela falta de componentes eletrônicos no mercado.

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A notícia também acompanha a fiscalização das autoridades americanas sobre a segurança do sistema de direção autônoma da companhia, o Autopilot.

Imagem principal: Christopher Lyzcen/Shutterstock

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