Cerca de duas semanas depois que a missão DART, da NASA, colidiu com o asteroide Dimorphos, os cientistas descobriram algo inesperado: a rocha espacial “ganhou” duas caudas.

Uma nova imagem do telescópio Hubble mostra as “caudas” que Dimorphos ganhou, um desenvolvimento que a NASA chamou de “inesperado”.

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Se imaginarmos o asteroide como o centro de um relógio, a DART chegou a partir das 10h. As linhas brilhantes à 1h, às 7h e às 10h não são detritos; estes são picos de difração causados pela ótica do Hubble.

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As duas caudas aparecem às 2h e 3h, de acordo com comunicado da ESA (Agência Espacial Europeia), parceira da missão Hubble.

A segunda cauda se desenvolveu em algum momento entre 2 e 8 de outubro, observa comunicado da NASA. O Hubble observou o asteroide 18 vezes desde o impacto.

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Os astrônomos viram caudas gêmeas semelhantes se desenvolverem em cometas, então o desenvolvimento não é surpresa total. Ainda assim, os cientistas ainda não têm certeza de como a segunda cauda se formou, ainda de acordo com a NASA.

O fato de Dimorphos ter perdido material suficiente para formar uma cauda tão grande reflete a gravidade do impacto. O principal objetivo da missão DART era medir quanto tempo a colisão cortou da órbita de Dimorphos em torno de um asteroide maior chamado Didymos.

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A missão foi necessária para encurtar a órbita, originalmente de 11 horas e 55 minutos, em 73 segundos, embora os cientistas estimassem antes da chegada que a mudança poderia ter sido de dezenas de minutos.

Em vez disso, a órbita foi encurtada em 32 minutos, anunciou os responsáveis pela missão no início deste mês.

Com informações de Space.com

Imagem destacada: Divulgação/NASA, ESA, STScI, Jian-Yang Li (PSI)

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