Uma semana após a bem-sucedida missão DART, o asteroide atingido, Dimorphos, soltou nuvem de poeiras e partículas.
O que foi descoberto, porém, pelos telescópios da Terra, é que os detritos expelidos pelo objeto após a colisão criaram uma espécie de cauda, “transformando” Dimorphos em um cometa.
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A descoberta, realizada menos de dois dias após o impacto, foi realizada pelo telescópio SOAR, localizado no Chile, então observado pelos astrônomos Teddy Kareta, do Observatório Lowell, do Arizona e Matthew Knight, da Academia Naval dos EUA. Eles calcularam que a cauda tem ao menos 10 mil quilômetros de extensão.
Supostamente, a cauda é tripla. Mas, mesmo com todos estes dados, ainda não é possível afirmar que Dimorphos “virou” mesmo um cometa, pois, como foi algo criado pela ação humana e não é algo natural, a cauda pode se dissipar.
Também vale lembrar que a NASA não tem ainda a certeza de que a DART obteve 100% de êxito em seu propósito e desviou o asteroide de sua rota original. Será necessário acompanhá-lo nas próximas semanas para cravar que ele realmente foi desviado de seu caminho incial.
Em comunicado, Kareta exaltou que “é incrível como conseguimos captar tão claramente a estrutura e a extensão da missão dias após o impacto”.
Novas informações virão em breve
Mais dados e novidades como esta deverão ser recebidas e compiladas nas próximas semanas, enquanto diversos astrônomos recebem as diversas informações de telescópios e da missão.
Será possível saber, por exemplo, quanto material foi ejetado pela Dimorphos e quanto dele é composto de pedaços maiores e quantos são compostos por areia fina, segundo os astrônomos.
Com informações de CNET
Imagem destacada: NASA
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