A Netflix possui um catálogo recheado de produções baseadas em crimes reais, como é o caso de “Dahmer: Um Canibal Americano”, série que estreou em setembro e conquistou a audiência ao contar a história das vítimas de Jeffrey Dahmer. Agora, um novo filme que usa outro serial killer como inspiração chega ao streaming.

Trata-se de “O Enfermeiro da Noite”, filme estrelado pelos vencedores do Oscar Eddie Redmayne e Jessica Chastain, que estreou na Netflix na última quarta-feira (26). A personagem de Chastain é a enfermeira Amy Loughren, que começa a desconfiar de seu novo colega de trabalho Charles Cullen, vivido por Redmayne.

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A enfermeira passa a acreditar que seu colega pode ser responsável por mortes misteriosas de pacientes que começam a surgir no hospital em que trabalham. Assim, ela se coloca em perigo para desvendar esta história macabra, e descobrir se seu colega é um assassino.

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“O Enfermeiro da Noite” é dirigido por Tobias Lindhom, e o roteiro é assinado por Krysty Wilson-Cairns, e se baseia no livro do jornalista Charles Graeber, “The Good Nurse: A True Story of Medicine, Madness and Murder”. O filme está disponível na Netflix.

A história real por trás do filme da Netflix

ATENÇÃO: o texto abaixo pode conter spoilers do filme “O Enfermeiro da Noite”, visto que ele se baseia em um caso real.

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O filme retrata um caso de um dos maiores serial killers da história dos Estados Unidos, Charles Cullen, vivido por Redmayne. Cullen, também conhecido como Anjo da Morte, é um ex-enfermeiro que confessou ter assassinado 40 pacientes durante um período de 16 anos em que trabalhou em diversas instituições médicas do estado americano de Nova Jersey.

Preso desde 2003, Cullen foi condenado em 2006 a 11 penas de prisão perpétua, e escapou da pena de morte por cooperar com as investigações. Apesar de confessar seus crimes, o serial killer afirmou em seu julgamento que se considerava como um anjo de misericórdia, que tentava acabar com o sofrimento de seus pacientes ao matá-los.

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Para assassinar os pacientes, Cullen administrava doses letais de drogas como insulina e digoxina, o que causava overdoses nas vítimas. Apesar de ter confessado 40 assassinatos, acredita-se que o número de mortos pelo americano seja ainda maior, e ele é considerado o serial killer mais prolífico do estado de Nova Jersey.

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