De forma a tentar recuperar seu investimento e cumprir com sua palavra com o Twitter, Elon Musk vai liberar pessoal e recursos de seus outros empreendimentos, incluindo Tesla, The Boring Company e Neuralink, segundo a rede de TV CNBC.
De acordo com documentos vistos pela emissora, mais de 50 funcionários da Tesla agora estão autorizados a trabalhar para o Twitter. Entre eles estão o diretor de engenharia do Autopilot e TeslaBot Milan Kovac e o diretor sênior de engenharia de software Maha Virduhagiri.
Leia mais:
- Twitter demitirá cerca de 25% dos funcionários, segundo fontes
- Celebridades deixam Twitter após compra de Elon Musk; veja quem já excluiu sua conta
- Google compra startup de IA para competir com o TikTok
A decisão de Musk contrasta com o recente processo contra a Tesla por homicídio culposo. Na visão do portal Futurism, a decisão do bilionário de transferir nomes de suas outras companhias para o Twitter demonstra sua desconfiança quanto aos líderes da rede social, já que a liderança da empresa foi demitida e seu conselho de administração foi dissolvido, além de que 25% da carga de trabalho deverá ser demitida.
Mas afastar os membros da equipe da Tesla também pode representar mais um revés para os esforços da empresa para desenvolver seu software de direção autônoma. Em junho, a Tesla demitiu 200 funcionários envolvidos nos esforços da empresa para desenvolver seu sistema de assistência ao motorista.
Outro detalhe, segundo a CNBC, é que Tesla e Twitter não utilizam a mesma linguagem de programação, o que pode ser um complicador.
Enquanto isso, Musk teria forçado os funcionários do Twitter a trabalhar 12 horas por dia para construir um sistema de verificação para ele – ou correr o risco de ser demitido.
Com informações de Futurism
Imagem destacada: mundissima/iStockPhoto
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!