Marte é visto por muitos como um planeta morto, que um dia já teve oceanos (e talvez até alguma forma de vida), mas que hoje é apenas um grande deserto. Em partes, isso é verdade, mas o planeta, que conta com algumas dezenas de vulcões inativos, pode ainda ter atividade vulcânica, como noticiado pelo Olhar Digital.

Como quase tudo em Marte, os vulcões de lá mostram o passado. Apesar de serem pouco numerosos, alguns são absurdamente gigantescos, e mostram como um dia o Planeta Vermelho já teve uma atividade sísmica bastante intensa.

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Para se ter uma ideia, o vulcão extinto conhecido como Olympus Mons (Monte Olimpo) tem  27 km de altura, 600 km de diâmetro na base e uma caldeira de 85 km por 60 km. Isso não é apenas o maior de Marte, mas também a maior montanha do sistema solar, com quase três vezes o tamanho do monte Everest.

No entanto, não existem mais vulcões ativos em Marte, apesar de alguns com indicativos de que tiveram erupções “recentes” no planeta. Há indícios de lava petrificada em alguns cantos, com atividade de cerca de 50 mil anos atrás.

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Olympus Mons em Marte (Imagem: NASA)

Novas pesquisas sobre vulcões em Marte

Uma equipe internacional de pesquisadores, liderada pelo Instituto Federal de Tecnologia (ETH) de Zurique, na Suíça, analisou um conjunto de mais de 20 tremores de terra recentes detectados pela sonda InSight, da NASA, em Marte.

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Esses “martemotos”, como são chamados, se originaram no sistema Cerberus Fossae — uma região que consiste em uma série de fendas relativamente profundas no solo marciano. 

A partir dos dados sísmicos coletados, os cientistas concluíram que os tremores de baixa frequência indicam uma fonte potencialmente quente que poderia ser explicada pela presença de lava derretida nessas cavidades, sugerindo atividade vulcânica recente em Marte. 

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