Jack Dorsey, ex-CEO e cofundador do Twitter, publicou um pedido de desculpas na rede social por supostamente fazer a companhia crescer “rápido demais”, um dia depois de demissões em massa lideradas pelo novo dono, Elon Musk, cortarem a força de trabalho da empresa pela metade.

Nesta sexta-feira, os 7.500 funcionários do Twitter descobriram via e-mail se ainda tinham um emprego sob a nova direção de Elon Musk, ou se eram parte das cerca de 3.700 pessoas afetadas pela onda de demissões desta sexta-feira (4).

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Após o ocorrido, um dos cofundadores do Twitter, Jack Dorsey, se pronunciou no próprio Twitter sobre o assunto. “As pessoas no Twitter do passado e do presente são fortes e resilientes,” afirmou Dorsey em uma publicação deste sábado (5).

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“Eles sempre encontrarão um caminho, por mais difícil que seja o momento. Percebo que muitos estão com raiva de mim. Eu assumo a responsabilidade do motivo de todos estarem nesta situação: eu cresci o tamanho da empresa muito rapidamente. Me desculpem por isso”, continuou ele.

Assim, Dorsey assume responsabilidade e de certa forma confirma as acusações de que a empresa estava muito inflada e perdendo dinheiro. Ele ainda continuou: “Sou grato e amo todos que já trabalharam no Twitter. Eu não espero que seja mútuo neste momento… ou nunca… e eu entendo.”

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Jack Dorsey se afastou do cargo de CEO em novembro de 2021, após sua segunda passagem por esta posição. Ele foi seguido por Parag Agrawal, que foi demitido rapidamente depois que Musk assumiu a propriedade da empresa.

As demissões fizeram com que equipes fossem total ou parcialmente terminadas, com as notificações sendo enviadas por e-mail. Os funcionários que saíram receberam três meses de indenização, enquanto os rumores de uma ação coletiva aumentaram em volume para combater as demissões repentinas.

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Ao justificar as demissões, Musk tuitou na sexta-feira que “não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões por dia”.

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