Na última semana, Elon Musk anunciou após concluir a compra do Twitter (e assumir seu posto de CEO) que o recurso de verificação da plataforma passará a ser pago, como parte da assinatura do Twitter Blue. Assim, bastará a qualquer usuário pagar US$ 8 por mês para ter sua conta com o selo de verificado.
Na teoria, isso passa uma maior credibilidade para o que for publicado por essa conta. Se aproveitando dessa novidade, e-mails de phishing estão sendo enviados a usuários de contas verificadas do Twitter para tentar roubar suas credenciais na plataforma, conforme apurou o Bleeping Computer.
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O golpe é simples. Os e-mails informam que as contas com selo verificado que estão inativas ou incompletas serão desativadas. Para isso, o malfeitor pede que o usuário entre na sua conta através do botão “verificar problemas”.
Ao clicar no link de verificação, os usuários são levados para uma página phishing, na qual é solicitado o pagamento de US$ 8 como “taxa de verificação”. Na sequência, um código de autenticação de dois fatores é enviado por SMS. Através dessa artimanha, os cibercriminosos coletam as informações de login dos usuários.
Outra tipo de golpe observado pelo Bleeping Computer foi a invasão de contas verificadas para se passar por aquela pessoa, para assim tentar enganar seus seguidores enviando mensagens falsas.
Twitter confirma a venda de selo de verificação em perfis
Quando Elon Musk anunciou pretender tornar o selo de verificação de perfis um recurso pago do Twitter, ele foi muito criticado por isso. Apesar da decisão polêmica, a rede social confirmou a mudança e já começou a colocá-la em prática em alguns países como os Estados Unidos.
Em uma atualização para dispositivos iOS, ou seja, iPhones, o Twitter divulgou que o recurso já estava disponível em certos países e os usuários podem se inscrever por meio do Twitter Blue por US$ 7,99 – cerca de R$ 40.
Segundo o Twitter, o Brasil não faz parte dos países onde a venda dos selos de verificação será testada.
Imagem: pnm-stock (Shutterstock)
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