Um estudo liderado por dois cientistas da NASA traz uma explicação tenebrosa (e um tanto fúnebre) sobre o motivo pelo qual ainda não tivemos notícia a respeito de nenhuma forma de vida alienígena inteligente.

Para eles, os extraterrestres se mataram antes que pudessem chegar até nós. Publicado no servidor de pré-impressão arXiv.org, o artigo – ainda a ser revisado por pares – traz uma variação da famosa Teoria do Grande Filtro: que outras civilizações que podem ter existido na história do universo provavelmente se “filtraram” destruindo a si mesmas. 

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Segundo o estudo, qualquer evento terrível que possa ter eliminado os alienígenas do cosmos teria atacado antes que essas civilizações saíssem de seus mundos. Ou seja, isso pode se aplicar, futuramente, à população da Terra.

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“Postulamos que um desastre existencial pode estar à espera à medida que nossa sociedade avança exponencialmente em direção à exploração espacial”, diz a introdução do artigo, “agindo como o Grande Filtro: um fenômeno que elimina civilizações antes que elas possam se encontrar, o que pode explicar o silêncio cósmico”.

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Se a ideia dos pesquisadores estiver correta, nunca receberemos visitas de naves extraterrestres, simplesmente porque os alienígenas teriam morrido antes de conseguir chegar aqui. Créditos: Computer Earth/Shutterstock

De acordo com o site Futurism, os pesquisadores consideraram a história de guerra, doenças e degradação ambiental da humanidade como um modelo. Se outras civilizações fossem até um pouco semelhantes a nós, elas teriam um conjunto de disfunções intrínsecas que, assim, “se transformariam rapidamente numa bola de neve no Grande Filtro” e tornariam impossível um futuro de contato interplanetário.

Embora esta seja uma das teorias mais pessimistas na busca por inteligência extraterrestre, os pesquisadores também postularam alternativas salvadoras, se tivermos capacidade suficiente de prever o que quer que venha a nos destruir, para evitar nossa morte.

“A chave para a humanidade atravessar com sucesso esse filtro universal é identificando atributos destrutivos em nós mesmos e neutralizando-os com antecedência”, disseram os autores.

Se tudo o que temos que fazer é descobrir o que há de errado conosco e tentar consertar, parece bem simples, não? Pelo que temos observado na nossa própria civilização… não será tão fácil assim.

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