Ao entrar no mercado para comprar carnes, o consumidor tende a consultar ao menos o prazo de validade do produto que estão comprando. Mas além disso é importante verificar a procedência da carne que estão colocando em suas mesas. Com isso, foi desenvolvida uma nova tecnologia que é capaz de analisar a procedência do produto que os consumidores estão comprando.

Essa tecnologia não é exatamente uma novidade, muitas empresas atualmente já utilizam uma verificação capaz de mostrar ao consumidor uma série de informações sobre a procedência do produto comprado como informações de origem, trajeto do produto e quais são os fabricantes.

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A rastreabilidade dos produtos é capaz de reconhecer todo o trajeto feito pelo alimento até chegar à mesa do consumidor. No rastreamento é possível verificar possíveis incidentes agropecuários de cada animal, garantindo inclusive que os abates não são realizados de forma ilegal. Dessa forma, o consumidor também pode perceber as marcas que estão preocupadas com questões ecológicas e sustentáveis.

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Embalagens com QR Code, por exemplo, ajudam o consumidor a ter acesso a data de produção, validade, corte e linha do produto. Informações específicas sobre sobre a fazenda, município e análise ambiental: desmatamento, trabalho escravo, invasão de terras indígenas, embargo do IBAMA e invasão de unidades de conservação ajudam o consumidor a comprar produtos mantendo as preocupações de consumo consciente.

“O QR Code surgiu para aumentar a transparência em todo o processo produtivo para o pecuarista e, vinculando todos os dados gerados, levar essa mesma transparência para o consumidor. Uma iniciativa positiva para um assunto que tem ganhado cada vez mais espaço e deve continuar a crescer”, explica Carlos Corrêa, diretor administrativo e de sustentabilidade da Frigol.

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No aplicativo da Frigol, o usuário pode verificar através da aba “Histórico do Produto” as informações de origem do lote que a carne pertence, nome da fazendo, localização, ID de monitoramento e empresa responsável.

Interface gráfica do usuário

Descrição gerada automaticamente

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As informações do animal, processo produtivo e socioambiental são necessárias para a criação do QR Code feito via Blockchain, que garante a inviolabilidade dos dados salvos.

“Com a implantação do sistema, conseguimos melhorar a comunicação da empresa com fornecedores, clientes e consumidores. A concepção visa melhorar a oferta de uma matéria-prima de melhor qualidade e, consequentemente, um produto final melhor para o consumidor”.

Interface gráfica do usuário, Aplicativo, Teams

Descrição gerada automaticamente

Outra iniciativa tecnologica para o rastreamento de carnes é o aplicativo “Do Pasto ao Prato”, disponível desde 2021 que oferece infomações completas sobre a carne adquirida pelo consumidor.

Atualmente o aplicativo ainda está na versão beta, disponível apenas para aparelhos Android. Nesse software, o usuário ao invés de ler o QR Code, faz a inserção do SIF no rótulo do produto e as informações aparecem no aplicativo.

“Criamos o Do Pasto ao Prato para mapear e dar mais transparência à cadeia de carne no Brasil. Cerca de 76% dos bovinos produzidos são consumidos pelo mercado interno. Por meio da plataforma, conectamos o local de produção à loja onde o consumidor está fazendo a compra. Mostramos o caminho que a carne percorreu e a exposição do produto a impactos socioambientais. Oferecemos essa análise para, juntos, construirmos uma cadeia mais sustentável”, diz Tiago Reis, líder de engajamento para a América do Sul e Brasil da Trase, empresa de inteligência para comércio responsável pelo Do Pasto ao Pasto.

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