Alterações hormonais são o pesadelo de qualquer adolescente. Mudanças de voz, crescimento de pelos e outras mudanças ocorrem de repente. Além disso, os hormônios são responsáveis por causar a acne e outras doenças. Fatores como genética, estilo de vida, e alguns medicamentos podem piorar ou mesmo aliviar a situação. Atualmente, há vários tratamentos para amenizar a inflamação, como antibióticos, cosmecêuticos (cosméticos com ingredientes bioativos) e medicamentos específicos para esse fim. 

Na semana passada, o Food and Drug Administration (FDA) americano, órgão semelhante à Anvisa, liberou um tipo de laser para tratar a acne ativa. “É um sistema com um comprimento de onda que atinge somente as glândulas sebáceas. Há tempos que vínhamos esperando a liberação dessa tecnologia e acredito que é um marco na dermatologia”, diz o dermatologista Otávio Macedo. Estima-se que, apenas nos Estados Unidos, esta doença ocorra em mais de 50 milhões de adolescentes e adultos. 

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Rox Anderson, cientista responsável pela criação dessa tecnologia, utilizou a física e a engenharia para criar um laser que atinge as glândulas sebáceas de maneira seletiva. “A acne é a doença de pele número 1 ou 2 em dermatologia e os pacientes estão muito interessados no tratamento com dispositivos de base energética”, disse ele

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Crédito: New Africa/Shutterstock

A dermatologista brasileira Fernanda Sakamoto, está desenvolvendo esta nova técnica. “Ter uma nova ferramenta que possa ser utilizada por um dermatologista num ambiente controlado pode melhorar a vida de muita gente”, disse ela. Além disso, Fernanda explicou que muitos tratamentos não têm sucesso devido à contradições ou mesmo adesão dos pacientes.

Ainda não sabemos quando esta tecnologia estará disponível no Brasil. Porém, o fato de ter sido liberada pela FDA é um passo muito importante para que vejamos muito em breve este produto nas clínicas de todo o mundo.  

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