Há seis meses um intrigante buraco surgiu no Deserto do Atacama, no Chile. Investigações apontaram que o rompimento foi causado pela atividade de mineração na região. Mas seis meses após o ocorrido, o que mudou no local?

Uma reportagem do portal G1 explica como está a situação do buraco e das empresas envolvidas no caso atualmente. O surgimento da cratera ainda envolve alguns mistérios, mas as investigações apontam responsabilidade da mineradora que atua na região. 

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Para a empresa, foi aplicada a pena máxima prevista nesses casos pela legislação local, de 120 milhões de pesos chilenos (aproximadamente 700 mil reais).

Buraco no Chile e suas consequências

“Não se conhece toda a extensão dos seus efeitos [da abertura do buraco] e devemos vigiar cuidadosamente a forma como se desenvolvem os ditos efeitos no futuro, a médio e longo prazo”

disse a autoridade de mineração chilena, Rodrigo Sáez

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O Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH) também se envolveu no caso e enviou um parecer para a Suprema Corte Chilena falando sobre como o buraco tem afetado a vida dos moradores da região.

A ação foi motivada após o Tribunal de Justiça de Copiapó negar um recurso da população local. A decisão entendeu que a situação do buraco está “absolutamente controlada” e que todas as medidas foram tomadas.

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Ainda não se sabe qual será o futuro da cratera, já que ela não pode ser aterrada com facilidade.

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